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Funcionários do Correios continuam em greve

Em assembleia realizada ontem pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), os trabalhadores do Correios recusaram a proposta feita por dirigentes da estatal no dia 1º de maio.

Os funcionários decidiram entrar em greve na quarta-feira passada, 26. O motivo da greve é o desmonte da companhia, a privatização, a suspensão das férias até abril de 2018, o programa de demissão incentivada, a entrega de correspondências em dias alternados, mais segurança e o fechamento de cerca de 250 agências.

O Correios propôs um acordo que prevê a revogação, por 90 dias, da decisão que suspendeu as férias e das novas implantações de medidas operacionais como a DDA (Distribuição Domiciliária Alternada), o CDD (Centro de Distribuição Domiciliar) e a OAI (Organização das Atividades Internas).

Sobre o plano de saúde, os sindicatos poderão apresentar contraproposta. Se houver acordo com a empresa, os Correios deverão retirar a solicitação de mediação que haviam feito junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). Hoje, o empregado paga o convênio conforme ele usa. Agora, os Correios querem descontar 13% do salário bruto mensal, além de manter o sistema de pagar quando usar.

O diretor do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba), José Luiz de Oliveira, afirma que haverá uma nova reunião amanhã, 4, para definir se continuam parados.

Ainda segundo Oliveira, as franquias dos Correios funcionam durante a greve, então o problema não será despachar itens, mas recebê-los, já que as entregas serão prejudicadas.

Fonte: DGABC

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