Memória Notícias

Conheça 5 mães que são verdadeiros símbolos de São Bernardo

Elas já não estão mais entre nós, mas suas vidas deixaram marcas preciosas em São Bernardo do Campo e até hoje são reconhecidas como verdadeiros símbolos da história da cidade.

Sem dúvida, há milhares de mulheres são-bernardenses, de nascimento ou de coração, mães ou não, que merecem homenagens e, aos poucos, serão lembradas por esta coluna, não apenas quando se aproximar o “Dia das Mães”.

A lista abaixo traz os nomes de cinco mulheres que formaram suas famílias em São Bernardo. Seus descendentes estão por aí espalhados, levando o legado que suas mães lhes deixaram.


Maria Servidei Demarchi
No final dos anos 50, o então prefeito Aldino Pinotti promulgou a lei que instituiria o prêmio de “Mãe do Ano” em São Bernardo. A primeira a receber tal condecoração foi Maria Servidei, esposa de Matheu Demarchi, matriarca e patriarca daquela que é considerada até hoje a maior família da América Latina reunida num só município. Não à toa, Maria é também conhecida como a “mãe símbolo” da cidade.

(Maria Servidei Demarchi, ao centro, de preto, com sua família).

Rosa Margonari Borali
Natural de São Bernardo, onde nasceu no dia 17 de abril de 1888, Rosa Margonari Borali era filha de Margonari Giovani e Clorinda Gerbeli. Foi casada com o Sr. Augusto Borali, com o qual teve seis filhos. Rosa era uma pessoa muito estimada pela população, sempre contribuindo para entidades assistenciais, tendo sido eleita “Mãe do Ano” em 1971.


Tereza Delta
Nascida em São Paulo no ano de 1919, Tereza Delta se mudou para São Bernardo em 1943. É até hoje considerada uma das principais personagens da história política local, responsável por importantes conquistas para o município, como a criação do Instituto de Educação João Ramalho, a construção do prédio do Grupo Escolar Maria Iracema Munhoz, a coordenação da construção do primeiro hospital, entre outras obras. Quando eleita Deputada Estadual, propôs a criação da Comarca de São Bernardo, e por esse motivo ficou conhecida como “a mãe do judiciário são-bernardense”, mas também foi mãe de três filhos: Otília de Castro Strazzi, Ivo Caetano de Castro e Mauricio Caetano de Castro Filho.

(Tereza Delta com seus filhos. Foto: Arquivo PMSBC)

Carmen Tabet de Oliveira Marques
Carmen nasceu em 28 de junho de 1919, na cidade do Carmo, no Rio de Janeiro, e veio morar em São Bernardo no ano de 1924. Fez o curso primário no antigo Grupo Escolar e depois formou-se em Pedagogia. Em 1938 casou-se com Antônio de Oliveira Marques passando a residir em São José dos Campos, depois em Santos, retornando a São Bernardo no fim da década de 1940. Em 1949 assumiu o cargo de Professora da Prefeitura de São Bernardo com destacada atuação por mais de 30 anos. Em 1970 foi escolhida como “Mãe Símbolo do Funcionário Público”. Faleceu no dia 12 de março de 2004.


Mamãe Clory
A gaúcha Clory Fagundes Marques começou sua jornada de caridade uma semana após o casamento com o funcionário público Orestes Vieira Marques. Uma recém-nascida foi abandonada na porta de sua casa, em Ponta Porã, no Mato Grosso. Ela seria a primeira de seus vários filhos. De sangue foram três, mas de coração, milhares. Mudou-se para Andradina, no interior de São Paulo e depois para São Bernardo. Em 1969, fundou a Associação Cristã Verdade e Luz, no bairro Assunção. Faleceu em 21 de novembro de 2011.

(Mamãe Clory em registro feito nas dependências de sua instituição)

Fonte/Fotos: Centro de Memória de São Bernardo

Compartilhe!