Trabalhadores dos Correios de São Paulo estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 26 de abril. Os motivos da paralisação geral são a suspensão das férias até 2018, o Programa de Demissão Voluntária (PDV) e fechamento de agências, desmonte fiscal, a Distribuição Domiciliar Alternada e ainda a privatização da empresa.
Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, contratação de novos funcionários e mais segurança nas unidades. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares – FENTECT – os Correios tiveram R$2 bilhões de prejuízo nos anos de 2015 e 2016.
Os centrais sindicais afirmam que a privatização e as outras medidas adotadas para diminuir gastos coloca em risco os serviços oferecidos pelos Correios para a população que os utilizam. Sete cidades do grande ABC e cerca de 22 mil profissionais aderiram à paralisação. Os funcionários também participam das manifestações contra a Reforma da Previdência de hoje, 28 de abril.