Em 2001, quando a disposição para integrar os alunos que exigiam cuidados especiais nas salas de aulas do país ainda dava seus primeiros passos, a estudante Tatiane Egual, com síndrome de Down, iniciava uma nova jornada escolar na EMEB Kazue Fuzinaka, no Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo.
Com apenas 11 anos de idade à época, Tati fazia parte de uma estatística tímida. Naquele tempo, cerca de 13% dos alunos com deficiência frequentavam a mesma sala de aula que os demais. Atualmente, a proporção é de 93%.
Após superar vários desafios, Tatiane se tornou uma artista plástica profissional, recebendo diversos prêmios e reconhecimento internacional. De acordo com o jornalista Antônio Gois, em sua coluna publicada no jornal O Globo, graças ao trabalho, Tati viajou cinco vezes para a Itália, uma para a Espanha e outra para os Estados Unidos, além de ter uma tela exposta na Coreia do Sul e receber convites para expor em galerias na Alemanha, na Índia, e outros países.