João Ramalho foi um personagem importante no processo de colonização e formação da região metropolitana de São Paulo no século XVI.
Nascido em Portugal por volta de 1490, chegou ao Brasil por volta de 1510, provavelmente devido a um naufrágio.
Ele conseguiu estabelecer contato e estreitar relações com os indígenas da região, particularmente com os tupiniquins e os tupinambás.
Ramalho aprendeu a língua e os costumes desses povos e, em 1521, casou-se com Bartira, filha do cacique Tibiriçá, consolidando sua posição entre as tribos locais.
Em 1553, João Ramalho fundou a vila de Santo André da Borda do Campo, um importante ponto de partida para as expedições bandeirantes que buscavam ampliar o território português no Brasil.
Em 1554, os padres José de Anchieta e Manoel da Nóbrega se encontraram com João Ramalho que os ajudou a fundar um colégio no planalto de Piratininga, onde hoje se encontra o Pátio do Colégio, marco zero da cidade de São Paulo.
Em 1560, o governador-geral Mem de Sá determinou a transferência da população de Santo André da Borda do Campo para São Paulo, local mais favorável para a defesa e comunicação com outras regiões.
João Ramalho, então, mudou-se para a capital e continuou a desempenhar um papel fundamental na expansão do território até falecer em 1580.