Flávia Morando não existia para o eleitor são-bernardense até o tio, Orlando, alçá-la a candidata nas eleições deste ano.
Sabe-se que a vontade do atual prefeito era ver a esposa, Carla, concorrendo ao Paço, mas a lei eleitoral não permite que parentes de até segundo grau disputem cargos no Poder Executivo em sequência.
Sendo assim, Morando buscou outro nome da família para manter seu legado, acreditando que a população deseja a continuidade do atual governo com base no DNA.
Sem capital político, a sobrinha depende da transferência de votos do tio para se eleger, além da campanha árdua dos funcionários comissionados que querem manter seus empregos por mais quatro anos.
Flávia adotou a estratégia de não participar dos debates, alegando que não haveria espaço para troca de ideias, mas apenas para ataques. “Ela foge do confronto”, dizem os comentários nas redes sociais.
A inexperiência política levanta outras dúvidas, mas a principal está relacionada à participação de Orlando Morando em uma eventual vitória da apadrinhada. Quem vai governar a cidade? O tio ou a sobrinha?