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São Bernardo é cidade mais segura do Brasil com população entre 500 mil a 1 milhão de habitantes

São Bernardo lidera o ranking das cidades mais seguras do Brasil com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, de acordo com o Anuário 2024, divulgado pelo indicador MySide. O estudo, baseado em dados oficiais, avalia a taxa de óbitos violentos por 100 mil moradores, utilizando informações da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, e do Censo do IBGE.

O município do ABC Paulista alcançou um índice de 8,4 assassinatos por 100 mil habitantes, superando cidades como São José dos Campos (SP, 8,7), Osasco (SP, 8,9), Ribeirão Preto (SP, 9,3), Sorocaba (SP, 9,7), Joinville (SC, 10,3) e Uberlândia (MG, 10,4). Também se destacou em relação a algumas capitais, como Florianópolis (SC, 10,0) e Cuiabá (MT, 16,2). Em contraste, Japeri (RJ) aparece como a cidade mais violenta do Brasil, com um índice alarmante de 191,7 mortes violentas por 100 mil habitantes. O levantamento considerou apenas municípios com população superior a 100 mil pessoas.

O prefeito Marcelo Lima destacou que o resultado reflete a eficiência das forças de segurança no município. “Os números mostram que São Bernardo tem se tornado um lugar mais seguro para se viver. Isso é fruto do trabalho integrado da GCM (Guarda Civil Municipal) com as polícias Militar e Civil. Nossa gestão continuará investindo para reforçar a sensação de segurança em todas as regiões, com a realização de operações especiais frequentes.”

Na semana passada, foi realizada a primeira operação conjunta do governo municipal, voltada principalmente à prevenção de furtos e roubos em áreas próximas a pontos de transporte público. Com um efetivo de 1.038 agentes, São Bernardo conta atualmente com o segundo maior contingente de GCM no Estado de São Paulo, ficando atrás apenas da capital.

O estudo do MySide analisou os dados de 1,5 milhão de óbitos violentos registrados no Brasil em 2023. A metodologia utilizada, reconhecida por organizações internacionais como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), ajusta os números de homicídios ao tamanho da população, permitindo comparações mais precisas e auxiliando na formulação de políticas públicas.

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