Nos últimos meses, os moradores de São Bernardo do Campo têm observado um crescimento significativo no número de vendedores ambulantes nos semáforos da cidade.
Cruzamentos que antes não tinham presença de trabalhadores informais, agora abrigam pessoas oferecendo produtos como balas, chocolates, brinquedos e até itens eletrônicos, como carregadores de celular e fones de ouvido.
O fenômeno reflete a crise econômica e o desemprego, que levam cada vez mais pessoas a buscar alternativas de renda nas ruas.
Assim como em outras grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, a expansão do comércio informal em vias movimentadas gera debates sobre a fiscalização e a sobrevivência desses trabalhadores.
Enquanto alguns moradores reclamam do aumento de congestionamentos e da abordagem insistente, outros reconhecem a importância desse comércio para famílias em situação de vulnerabilidade.
Especialistas alertam que, sem políticas públicas que gerem emprego e renda, a tendência é que o número de ambulantes continue crescendo.
Enquanto isso, esses trabalhadores seguem dependendo da solidariedade dos motoristas e da venda rápida nos faróis para garantir o sustento do dia a dia.