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‘Podemos trazer da China, mas queremos fazer no Brasil’, diz CEO da Volkswagen

O CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, foi um dos executivos que assinaram uma carta enviada ao presidente Lula pelas principais montadoras do país. O grupo manifestou preocupação com o pedido da chinesa BYD para redução de tarifas de importação de carros elétricos. Apesar de não conceder a redução solicitada, o governo autorizou uma cota temporária para a importação de veículos elétricos prontos ou semidesmontados com alíquota zero.

Em entrevista ao Brazil Journal, Possobom afirmou que favorecer apenas a montagem de carros importados ameaça a indústria nacional. Segundo ele, a produção local movimenta uma extensa cadeia de fornecedores, gera empregos e estimula o desenvolvimento tecnológico. Em 2025, a Volkswagen pretende investir R$ 26,3 bilhões na compra de peças automotivas no Brasil, fortalecendo a economia nacional.

O executivo destacou que 85% dos componentes do novo modelo Tera, lançado no país, são nacionalizados. O veículo, projetado e fabricado no Brasil, criou mais de 260 empregos diretos e cerca de 2.600 indiretos. Para Possobom, a indústria automobilística tem uma responsabilidade além da venda de carros — ela contribui diretamente para o desenvolvimento econômico e social do país.


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