Neste dia 2 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Kombi, um dos veículos mais longevos da história e que teve sua trajetória profundamente ligada à cidade de São Bernardo do Campo. O modelo foi o responsável por inaugurar a fábrica da Volkswagen, localizada na Rodovia Anchieta, em setembro de 1957.
Conhecida carinhosamente como a “Velha Senhora” pelos funcionários da fábrica, a Kombi foi produzida por 56 anos no Brasil. O país foi o último no mundo a encerrar a montagem da van, em dezembro de 2013, quando a Volkswagen foi obrigada a descontinuar o modelo devido às novas leis de segurança.
A última unidade da Kombi produzida na Anchieta está exposta no museu de veículos comerciais do Grupo Volkswagen em Hannover, na Alemanha. De acordo com o texto, o modelo chegou ao Brasil em 1950, ainda importado.
A produção nacional, em regime de CKD, iniciou em 1953, com a montagem feita por outro grupo. Três anos depois, a Volkswagen se instalou na cidade de São Bernardo do Campo para fabricar o modelo em sua primeira linha de produção brasileira.
Apesar da primeira versão, chamada de “Corujinha”, ser a mais marcante, o modelo passou por uma série de atualizações ao longo dos anos. Em 1976, no Brasil, a Kombi abandonou seu visual icônico. Em 2005, a Kombi recebeu sua maior reforma, com motor 1.4 arrefecido a água, o mesmo do Gol e Fox.
Segundo o Detran-SP, em 2017, havia 387.436 unidades registradas somente no Estado de São Paulo. A produção foi descontinuada em dezembro de 2013, pois não era possível adicionar airbags frontais e freios ABS no projeto, itens que se tornariam obrigatórios em todos os veículos novos a partir de janeiro de 2014, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito.