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Jessica Cormick completa um mês como prefeita de São Bernardo

Há um mês, a cidade de São Bernardo assistiu perplexa a uma operação da Polícia Federal que culminou no afastamento do então prefeito Marcelo Lima, e do presidente da Câmara (e primeiro do prefeito), Danilo Lima.

No lugar de ambos, assumiram interinamente, a sargento da Polícia Militar, Jessica Cormick, como chefe do Executivo, e Ana Nice (PT), no comando do Legislativo.

Ao tomar posse da prefeitura, Jessica se declarou “surpresa” com o episódio que levou à sua ascensão ao cargo, afirmando que, assim como a população, estava recebendo as informações pela imprensa.

Com um orçamento anual de R$ 6,7 bilhões para 2025, o desafio de comandar a 4ª maior cidade do estado de São Paulo exige adaptação à máquina pública para manter a estabilidade administrativa e focar nas necessidades urgentes da população. O primeiro mês de gestão, portanto, foi um período de adaptação e continuidade.

Jessica e Ana assumiram o poder após esquema de corrupção denunciado pela PF. (Imagem: Arquivo/SBCINFO)

PF procura por foragido em megaoperação contra corrupção em São Bernardo

Um mês após a deflagração de uma megaoperação da Polícia Federal, o principal investigado por um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em São Bernardo continua foragido.

O ex-servidor público Paulo Iran Paulino Costa, apontado pela PF como operador financeiro do esquema, não foi localizado e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Três outros investigados que estavam presos preventivamente receberam liberdade provisória.

Segundo a investigação, o esquema funcionava para desviar verbas públicas e lavar dinheiro por meio de empresas com contratos nas áreas de obras, saúde e manutenção com a Prefeitura de São Bernardo e a Fundação ABC.

A Polícia Federal acusa Paulo Iran de coordenar o desvio, controlar o fluxo de propina e pagar despesas pessoais do prefeito afastado, Marcelo Lima (Podemos), e de sua família.

A investigação começou em julho, após agentes encontrarem quase R$ 14 milhões em dinheiro no apartamento e no carro de Paulo Iran.

A defesa do investigado alega que a PF não tinha ordem judicial para entrar na residência em julho e buscará a anulação das provas.

Com informações do G1


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