As Unidades Básicas de Saúde de São Bernardo do Campo diminuíram a oferta de seringas para diabéticos e passaram a recomendar a reutilização das mesmas por até três vezes.
De acordo com reportagem publicada pelo Metro Jornal, a orientação é baseada nos “Cadernos de Atenção Básica” do Ministério da Saúde que traz indicações para o tratamento de diabéticos, mas deixa cada município livre para adaptar as recomendações de acordo com sua realidade.
Em nota encaminhada àquele jornal, o ministério alegou que “apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas”. O mesmo texto afirma ainda que o número de reutilizações varia conforme o fabricante.
A Sociedade Brasileira de Diabetes critica a medida destacando que as seringas são classificadas como “descartáveis” e o uso repetido pode ocasionar problemas de saúde a médio prazo.
Ao Metro Jornal, a Prefeitura de São Bernardo confirmou a instrução dada aos pacientes, mas garantiu que o procedimento é atestado pelo Ministério da Saúde e não apresenta riscos à saúde do paciente quando tomados todos os cuidados para evitar a contaminação da seringa.