De acordo com notícia publicada pelo Jornal do Brasil e informações da agência AFP, a montadora Toyota anunciou que vai parar de vender carros a diesel, a partir deste ano, na Europa.
Segundo o presidente da companhia, Johan van Zyl, todo o esforço de produção será concentrado em veículos híbridos.
No final de fevereiro, a Fiat Chrysler também havia tomado decisão semelhante, prometendo encerrar a utilização do combustível até 2020.
Entre os motivos que teria levado as montadores a mudarem suas estratégias estão os recentes escândalos envolvendo a tecnologia diesel, criticada por expelir óxido de nitrogênio e partículas nocivas à saúde e ao meio ambiente.
Cerca de 15% da produção mundial de carros ainda usa essa tecnologia. Paris e outras grandes cidades já anunciaram planos para proibir o combustível.
Biodiesel no Brasil
Começou a valer em março o acréscimo dos atuais 8% para 10% do percentual de biodiesel adicionado ao óleo diesel vendido ao consumidor.
O aumento na mistura entrou em vigor em março do ano passado, após aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em dezembro de 2016. Até então, o percentual da mistura era de 7%. Na ocasião, o CNPE definiu a elevação de 8% no percentual para março do ano passado e 9% para março de 2018.
O percentual de 10% só começaria a valer a partir de março do próximo ano. Mas, em novembro, o CNPE decidiu antecipar a elevação, determinando que ela passasse a valer a partir desta quinta-feira.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), com a antecipação, a expectativa é que demanda pelo biodiesel cresça em 1 bilhão de litros neste ano.
“A estimativa de consumo é de 5,3 bilhões de litros em 2018. A adoção do novo percentual no mês março coincide com o início da safra da soja (principal matéria-prima), melhor período em termos de abundância de oferta”, informou a pasta.
De acordo com o ministério, a medida também abre espaço para “a redução das importações de óleo diesel, agrega valor na agroindústria do biodiesel, com relação direta com outras agroindústrias (grãos, oleaginosas, carnes) e induz a melhora da pauta de exportação do agronegócio (produtos processados ao invés de in natura)”.
Com informações da EBC