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Conheça 10 endereços de São Bernardo que remetem à Independência do Brasil

Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, a região que hoje é conhecida como Grande ABC era apenas um caminho de passagem entre São Paulo e Santos com algumas chácaras e fazendas.

É bem verdade que a história local começou a mudar em 1812 quando foi estabelecida a Freguesia de São Bernardo, possibilitando a criação de um cartório civil para registrar os mais de 1.100 habitantes.

De qualquer forma, as coisas só se transformariam para valer quase 50 anos depois com a inauguração da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, conhecida como São Paulo Railway, em 1867.

Se São Bernardo não participou da Independência, ao menos não deixou de referenciar a história em espaços e vias públicas com destaque para o bairro Nova Petrópolis.

(Vista aérea do Nova Petrópolis em 1960. Foto: Centro de Memória de SBC)

Ali estão a alameda Dom Pedro de Alcântara, a avenida Imperatriz Leopoldina, entre outros nomes da monarquia luso-brasileira em meio aos personalidades da memória local.

O nome do bairro, claro, homenageia a Cidade Imperial, cravada a cerca de 840 metros de altitude, na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

Se o Nova Petrópolis se encarrega de homenagear a família real, o bairro Independência abriga ruas que tratam de momentos marcantes daquele período.

Estão lá a Rua do Fico (em alusão ao 9 de janeiro de 1822, quando Dom Pedro I decide ficar no Brasil), a Rua do Grito (referência ao “grito do Ipiranga”) e a Rua do Manifesto (documento redigido por Bonifácio que fundamentou a independência política).

(Rua do Grito e Rua do Fico no bairro Independência. Imagem: Google Maps)

O bairro também abriga a Rua Dom João VI, pai de Dom Pedro I, que havia partido em 1821, deixando o filho como Príncipe-Regente do país. E a Rua Mil Oitocentos e Vinte Dois (assim mesmo, por extenso).

Personagens importantes do processo de independência, que não pertenciam à família real, também estão presentes em logradouros da cidade. O patriarca José Bonifácio, por exemplo, é nome de via na região central, enquanto o Regente Feijó batiza uma travessa no Jardim Silvina.

E o “Sete de Setembro”? Esse é lembrado em duas tímidas ruas, sendo uma localizada no Rudge Ramos e outra na Vila São Pedro.

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