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Vítima de erro, moradora de São Bernardo retira mama e trata câncer que nunca existiu

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação da Amico, empresa prestadora de serviços de saúde ao pagamento de R$ 200 mil por danos morais.

De acordo com o processo, a paciente envolvida no processo teve diagnóstico errado de metástase, fez retirada da mama por cirurgia e passou seis anos submetendo-se a quimioterapia. O acórdão é de 19 de dezembro de 2023.

Tudo começou em 2010, quando a mulher realizou exame em um laboratório credenciado pelo plano de saúde do qual era cliente, em São Bernardo do Campo. Ela foi diagnosticada com neoplasia maligna (câncer) de mama.

Três meses se passaram e, em outubro daquele mesmo ano, a paciente foi submetida a mastectomia – tratamento que se caracteriza pela retirada total da mama por meio de cirurgia.

Após o procedimento, novo exame foi feito, e o resultado mostrou que a paciente estava com metástase óssea. Por orientação médica, então, ela foi submetida a um tratamento de quimioterapia, com início em 2011.

Em 2014, a paciente mudou de plano de saúde e o médico da nova operadora passou a suspeitar de erro de diagnóstico e a possibilidade de nunca ter havido metástase na paciente.

A suspeita se confirmou em 2017, após exame denominado “Pet Scan”, que foi repetido em 2018 por cautela, e comprovou que a mulher jamais teve metástase.

Com informações do Diário da Justiça

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