A Polícia Civil do Grande ABC inicia 2024 com um déficit de 39%, conforme levantamento do Sindpesp. Dos 1.948 postos previstos, apenas 1.182 estão ocupados. No mesmo período de 2023, a situação já indicava um déficit de 38%.
A pesquisa ‘Defasômetro’ do Sindpesp considera cargos por carreiras previstos em lei até 2016. O atual quadro reflete a falta de 766 profissionais na região, comprometendo especialmente funções como escrivães, investigadores e agentes policiais.
Delegados de polícia: 126 cargos ocupados, quatro vagos.
Escrivães: Déficit de 255 vagas, com apenas 299 ocupadas.
Investigadores: Déficit de 241 vagas, com apenas 441 ocupadas.
Outras funções, como agentes policiais, agentes de telecomunicações e papiloscopistas, também apresentam cargos vagos.
A defasagem prejudica o rendimento, sobrecarrega as equipes e compromete a investigação. Jacqueline Valadares, presidente do Sindpesp, destaca a necessidade urgente de contratações para aliviar o peso sobre os profissionais em serviço, melhorando a segurança para a população.
A SSP reconhece o déficit de 35% no Estado e destaca a implementação de concursos para preenchimento de 12 mil vagas, visando fortalecer os quadros da Polícia Civil. O reajuste médio de 20,2% já foi concedido pela atual gestão.
A Polícia Civil do Estado de São Paulo encerrou 2023 com um déficit de 17.131 profissionais, segundo o Sindpesp. A presidente pede a nomeação imediata dos aprovados, incluindo excedentes, para reverter a situação.
Com informações do Diário do Grande ABC