Moradores de diferentes bairros de São Bernardo do Campo entraram em contato com a equipe do SãoBernardo.INFO opinando a respeito da ação da Prefeitura batizada de “Parede Limpa”.
De acordo com os relatos recebidos pela reportagem, a maioria apoia a iniciativa da atual gestão, mas não faltam críticas ao fato de que o trabalho se resume à pintura externa, enquanto os problemas estruturais seguem sem solução.
Segundo uma moradora do Jd. Silvina, que pediu para não ser identificada, “do que adianta a parede limpa por fora, enquanto o prédio da escola do bairro está caindo aos pedaços por dentro?”.
A proposta da “Lei Parede Limpa” é recuperar e preservar patrimônios públicos e particulares, punindo com multa os atos de vandalismo. O texto oficial não deixa explícito se haverá reforma ou revitalização dos locais.
Conforme divulgou o prefeito Orlando Morando, cerca de 90 espaços já foram limpos em dois meses. Um formulário online disponível na internet permite que sejam feitas denúncias de pichação (veja aqui).
A equipe do SãoBernardo.INFO visitou três equipamentos que receberam o mutirão organizado pela administração municipal.
O CREC da Vila Marlene teve a parede externa pintada, mas é possível ver que internamente o local necessita de reparos.
Uma funcionária consultada pela reportagem afirmou que a “pintura ainda não foi concluída e que uma reforma geral está prevista para o próximo ano”.
A Câmara de Cultura, na Rua Marechal Deodoro, e a Seção de Pesquisa e Documentação, na Alameda Glória, também receberam limpeza externa, atividade que inclusive contou com a presença do prefeito.
As duas casas, ambas de alto valor histórico para a cidade, sofrem com a falta de conservação, mesmo tombadas pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural.
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