Após cinco anos do desabamento parcial que matou a menina Júlia Moraes, de 3 anos, e a enfermeira Patrícia Alves, de 26, o Edifício Senador, localizado no Centro de São Bernardo do Campo, segue fechado.
A primeira previsão era de reabertura ainda em 2017. O novo prazo agora prevê a reocupação do local em dois anos.
De acordo com reportagem do jornal Diário do Grande ABC, publicada nesta segunda-feira (13), até o momento, foram realizados apenas os reparos estruturais, faltando agora o acabamento das partes interna e externa.
Segundo um dos laudos apresentados à época, um histórico de infiltrações teria sido uma das causas do desabamento.
O inquérito que investigava a tragédia foi arquivado em 2012. O Ministério Público alega que não há fatos novos para a reabertura do mesmo.
Na Justiça, as famílias das vítimas aguardam uma definição, agora em terceira instância. A dificuldade em apontar os responsáveis, segundo o Diário, impede a decisão a respeito das indenizações.